quinta-feira, 22 de março de 2012

Odontopediatria II


Como se “comportar” na primeira consulta dos filhos ?!
 
- Em casa:
Não é nada fácil para os pais que tiveram uma experiência ruim com tratamentos dentários levarem seus filhos ao dentista sem demonstrar a eles seus próprios medos. Sabe-se que é difícil esconder os sentimentos, mas acredite que a primeira consulta com um odontopediatra, não é uma experiência atemorizante, nem ameaçadora.

Não alarme a criança. Haja como se fosse uma simples visita de rotina ao pediatra.

Evite descrever o consultório e o equipamento, pois alguma palavra mal empregada poderá causar ansiedade ou medo. No máximo, explique que o dentista é o médico dos dentes, portanto só irá examiná-los.

Tome cuidado com o relato de experiências odontológicas perto de crianças. Elas prestam muita atenção, e como na maioria das vezes, os adultos falam em agulha, dor, medo, etc. Cria-se uma idéia negativa.

- No consultório:
Entrar ou não?
A resposta para essa pergunta depende de três pessoas: pais, criança e dentista. Como a primeira consulta deve ser sempre uma visita ao consultório para conhecer o dentista, o espaço e o modo de trabalhar do profissional, todas as crianças, independentemente da idade, devem estar acompanhadas do responsável.

- Cuidado com as palavras!
Se por exemplo, você disser à criança “Isso não vai doer nada”, você terá despertado a noção de dor na cabeça da criança. Se a confiança existir desde o primeiro dia de consulta e o tratamento envolver algum desconforto, o dentista e o paciente podem passar por ele juntos. O odontopediatra toma um cuidado especial com as palavras. NUNCA SE FALA EM : dor, agulha, picada, machucar, etc.

Cuidado para não prometer comprar um brinquedo, uma revistinha ou um sorvete. A criança desconfiará que há alguma coisa por trás disso. Por que estaria fazendo um trato desses, se é uma consulta “normal”?!


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