quinta-feira, 22 de março de 2012

Dentes de Leite - Principais Perguntas dos Pais (Parte II)


Mais algumas perguntas frequente nas consultas:





1- Antibiótico "estraga" os dentes?
NÃO! Hoje está bem claro que a causa da cárie é o acúmulo de placa bacteriana sobre os dentes, quando não limpamos corretamente com escova e fio dental. Este fator, somado à frequencia da ingestão de açúcar, determinam o RISCO de CÁRIE de cada indivíduo.


2- Meu filho tem os dentes fracos!
O que diagnosticamos é que 99% desses casos é a DOENÇA CÁRIE. Por variar o aspecto de um paciente para outro, as mães não reconhecem a doença, achando que se trata de algo diferente.


3- Meu filho não come doces e tem cárie!
Talvez ele não consuma balas e chicletes. Mas e quanto ao chocolate, aos biscoitos, principalmente os recheados? Eles são riquíssimos em açúcar!


4- A revisão do tratamento deve ser de quanto em quanto tempo?
Depende do paciente. Pode se 4 em 4, 6 em 6 meses ou anual.


5- Por que o dente anterior do meu filho escureceu?
Os anteriores muitas vezes sofrem traumas, não percebidos pelos pais, que causam a "morte" da polpa dentária (nervo), com consequente escurecimento. O dente precisa ser radiografado e avaliado.


6- Por que os dentes de leite do meu filho não caem sozinhos?
Eles não amolecem e caem porque suas raízes não foram completamente reabsorvidas. Esse processo se completa quando os permanentes se encaixam por baixo deles. Para que isso aconteça, é necessário espaço na arcada.


7- Chupeta entorta os dentes?
Não só os dentes como os ossos das arcadas dentárias.


8- Meu filho precisa de aparelho. Preciso esperar trocar todos os dentes?
De modo algum! O ideal é aproveitar a fase de crescimento para intervir não só nos dentes, mas principalmente na parte óssea, diminuindo assim o risco de futuras extrações de dentes permanentes.

Dentes de Leite - Principais Perguntas dos Pais (Parte I)

Estas são as principais perguntas feitas pelos pais em uma consulta a um odontopediatra:





1-     Quando nascem os primeiros dentes de leite?
Em média, nascem entre 6 meses e 1 ano de idade. A dentição decídua (de leite) se completa até os três anos.

2-     Qual o número total de dentes de leite? 
Vinte.

3-     Quando começar a limpá-los?
Assim que nasce o primeiro dentinho, a limpeza tem que ser diária. Antes disso, pode-se limpar as gengivas e a língua.

4-     Como fazer a limpeza?
Inicialmente, com uma gaze ou fralda de pano embebida em água filtrada. Quando existirem mais alguns dentes, usar uma escovinha bem macia.

5-     O leite materno suja os dentes?
Sim. Por isso é  importante fazer a limpeza após as mamadas.

6-     Qual a hora mais importante de se fazer a higiene bucal?
Ela deve ser feita três vezes ao dia. Mas a hora mais importante é antes de dormir.

7-     Quando começar a usar pasta de dentes?
As pastas sem flúor podem ser usadas assim que se iniciar o uso da escova. As que contém flúor passarão a ser usadas após o nascimento dos dentes posteriores, na quantidade de um grão de arroz, uma vez ao dia. Cuidado! Não deixar ao alcance das crianças!

8-     O que acontece se a criança engolir a pasta com flúor?
Em excesso, pode haver fluorose, que causa manchas que vão do branco ao amarronzado nos dentes em formação.

9-     Quando consultar o dentista pela primeira vez?
O odontopediatra tem importantes informações a passar desde a  vida intra-uterina para  a gestante e para o bebê. Logo, a consulta será importante sempre. Não é necessário esperar o nascimento dos dentes.

Odontopediatria II


Como se “comportar” na primeira consulta dos filhos ?!
 
- Em casa:
Não é nada fácil para os pais que tiveram uma experiência ruim com tratamentos dentários levarem seus filhos ao dentista sem demonstrar a eles seus próprios medos. Sabe-se que é difícil esconder os sentimentos, mas acredite que a primeira consulta com um odontopediatra, não é uma experiência atemorizante, nem ameaçadora.

Não alarme a criança. Haja como se fosse uma simples visita de rotina ao pediatra.

Evite descrever o consultório e o equipamento, pois alguma palavra mal empregada poderá causar ansiedade ou medo. No máximo, explique que o dentista é o médico dos dentes, portanto só irá examiná-los.

Tome cuidado com o relato de experiências odontológicas perto de crianças. Elas prestam muita atenção, e como na maioria das vezes, os adultos falam em agulha, dor, medo, etc. Cria-se uma idéia negativa.

- No consultório:
Entrar ou não?
A resposta para essa pergunta depende de três pessoas: pais, criança e dentista. Como a primeira consulta deve ser sempre uma visita ao consultório para conhecer o dentista, o espaço e o modo de trabalhar do profissional, todas as crianças, independentemente da idade, devem estar acompanhadas do responsável.

- Cuidado com as palavras!
Se por exemplo, você disser à criança “Isso não vai doer nada”, você terá despertado a noção de dor na cabeça da criança. Se a confiança existir desde o primeiro dia de consulta e o tratamento envolver algum desconforto, o dentista e o paciente podem passar por ele juntos. O odontopediatra toma um cuidado especial com as palavras. NUNCA SE FALA EM : dor, agulha, picada, machucar, etc.

Cuidado para não prometer comprar um brinquedo, uma revistinha ou um sorvete. A criança desconfiará que há alguma coisa por trás disso. Por que estaria fazendo um trato desses, se é uma consulta “normal”?!


Odontopediatria I


O odontopediatra é o “pediatra” da Odontologia. Ele cuida da saúde bucal de crianças e adolescentes, incluindo os que necessitam de cuidados especiais.      Orienta também as gestantes (Pré-natal Odontológico). Além do conhecimento odontológico necessário, faz aproximadamente mais 2 anos de especialização ou pós–graduação com ênfase em psicologia infantil, crescimento e desenvolvimento.
O objetivo principal de um odontopediatra é a promoção de saúde bucal e por isso pode ajudar seus pacientes a entender o que causa as doenças bucais e como preveni-las. Com seu treinamento especial, pode frequentemente detectar os sinais precoces de problemas no desenvolvimento e recomendar uma ação corretiva apropriada. Por exemplo: muitos problemas ortodônticos,quando diagnosticados cedo, podem ser prevenidos com o uso de um aparelho mais simplificado e que requer menor tempo de tratamento. Cada paciente deve ser tratado em sua integralidade, levando-se em consideração seus hábitos, sua rotina diária e de sua família.
Para escolher um odontopediatra ou um clínico geral, procure-o com antecedência, antes de precisar de algum tratamento. Desta forma, poderá fazer uma boa escolha. Faça inicialmente uma visita, conheça o consultório e suas dependências e finalmente o próprio dentista. Converse, diga suas pretensões quanto ao tratamento. Conhecendo o profissional em uma consulta que não seja de emergência, o paciente se sente mais seguro para o tratamento e reduz a ansiedade tão comum à maioria das pessoas.



Consultório

Escovódromo

Sala de Espera

Consultório Azul

Consultório Verde

 

CLAREAMENTO DENTAL


A COR DA VAIDADE

Todos buscam a “fonte da juventude”. E ter dentes claros é um dos caminhos!
 O clareamento dental também é cada vez mais solicitado nos consultórios por conta da mídia, que nos impõe este novo padrão de beleza.
Principais dúvidas que surgem:

1- Por que os dentes mudam de cor?
O próprio envelhecimento já provoca um amarelamento. Mas alguns fatores podem colaborar:
- Fatores externos: alimentos com pigmentos (chocolate, café,vinho tinto, coca-cola), fumo, escovação ineficaz...
Fatores internos: manchamento por tetraciclina, hipoplasia, traumatismo, tratamento de canal, fluorose.

2- Todos podem fazer clareamento?
Não. 

3- Para quem ele é contra-indicado?
- Crianças
- Mulheres grávidas ou amamentando.
- Pacientes com hipersensibilidade dentinária e/ou recessão gengival
- Pacientes especiais
- Pacientes com lesões em gengiva e mucosa bucal, histórico de lesões malignas
- Pacientes com dentes muito restaurados (restaurações não mudam de cor!).

4- A partir de que idade pode-se fazer o tratamento?
O mais recomendável é após os 15 anos.

5- O clareamento pode ser feito sem orientação do dentista? Com produtos comprados pelo próprio paciente?
De maneira alguma! Ele precisa passar por um rigoroso exame de todas as estruturas bucais, não só dos dentes. E só o cirurgião-dentista está apto a fazê-lo.

6- Como é feito o tratamento?
Basicamente, com um gel. Aplicado no consultório pelo dentista ou em casa pelo próprio paciente, seguindo a orientação do profissional.

7- Qual a diferença?
- O de consultório é feito com um gel mais forte. Tem um resultado mais rápido, porém menos duradouro, podendo causar alguma sensibilidade. O gel pode ser ativado ou não por uma luz ou LASER.
- O de casa é feito pelo próprio paciente, com uma moldeira confeccionada especialmente para a sua arcada, com o gel indicado. É usada à noite ou duas vezes ao dia por um tempo mais curto.

8- Qual o melhor?
Se a necessidade é clarear rapidamente os dentes para participar de algum evento, opta-se pelo tratamento do consultório.
Mas se não existe essa urgência, opta-se pelo clareamento da moldeira. O resultado será mais duradouro, com muito menos chances ou nenhum tipo de sensibilidade.

9- O dente clareado fica enfraquecido?
Não. O gel penetra no esmalte e através de reações, remove os pigmentos causadores das manchas, sem danificá-lo.

10- Os dentes podem escurecer novamente?
Nunca como antes. Após uns 2 anos pode haver a necessidade de manutenção, caso o paciente deseje.

11- A mídia divulgou que o clareamento poderia potencializar o aparecimento do câncer. Verdade?
Não. A FDA (Food and Drug Administration) e a ADA (American Dental Association) aprovam o uso de peróxidos até em cremes dentais. Portanto não desaprovam o uso de clareadores dentais, desde que supervisionado por dentistas.

O ROSTO É A PARTE MAIS EXPOSTA DO CORPO. E A BOCA, A CARACTERÍSTICA MAIS PROEMINENTE. POR ISSO, ESTÉTICA E SORRISO ESTÃO INTIMAMENTE LIGADOS.

Novidades

Por ventura de problemas técnicos, o blog antigo, Fernanda Fontoura, não poderá mais sofrer atualizações.
A partir de hoje, este será meu blog oficial.



Fernanda Fontoura